sexta-feira, 11 de abril de 2008

Martha , um mar de poemas

Texto: Everardo Magalhães Castro, Rio 01 / 08 / 90


Sua pena desliza sobre o papel como ondas intensas e fortes.

Não é possível ler seus seus trabalhos sem profunda reflexão

e sensação de ENCONTRO.

Encontro de quem lê e percebe que já viu ou viveu algum

momento por ela escrito.

Porque poeta é aquele que coloca nas páginas tudo aquilo

que sente, vestindo e colorindo as palavras, adornando as frases,

para o GRANDE ENCONTRO que é POETA- LEITOR.

E, nesta magnífica convergência resulta uma verdadeira SINTESE

da vida- de passados , presentes e futuros. É a vivencia da

RECENTRAÇÃO ( plano existencial no qual as pessoas permutam

emoções e amor ) como lembra o filósofo francês

Teilhard de Chardin .

Seu belíssimo e tenso poema “ A ULTIMA PALAVRA “ tem som de

despedida. De quem fez o último poema, por uma última razão.

seus amigos e admiradores não querem o som de despedida.

Esperam que este livro longe de ser rubro crepúsculo , belo , mas

que se finda , prenuncie CANTO-AURORA de uma obra a se

Multiplicar.

Ficamos felizes também ao ver que a nossa inquieta Bagé,

mais uma vez, transborda da Campanha para o cenário-maior

Do Estado e do país.

E que venham outros poemas, tantos quantos sua sensibilidade

lançar , porque essas contribuições de alma e cultura é que

enriquecem a nossa vida.



Obs. Martha , minha amiga , é casada com Paulinho, agrônomo que atendia

Minha fazenda em Bagé

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