Texto: Everardo Magalhães Castro, Rio 01 / 08 / 90
Sua pena desliza sobre o papel como ondas intensas e fortes.
Não é possível ler seus seus trabalhos sem profunda reflexão
e sensação de ENCONTRO.
Encontro de quem lê e percebe que já viu ou viveu algum
momento por ela escrito.
Porque poeta é aquele que coloca nas páginas tudo aquilo
que sente, vestindo e colorindo as palavras, adornando as frases,
para o GRANDE ENCONTRO que é POETA- LEITOR.
E, nesta magnífica convergência resulta uma verdadeira SINTESE
da vida- de passados , presentes e futuros. É a vivencia da
RECENTRAÇÃO ( plano existencial no qual as pessoas permutam
emoções e amor ) como lembra o filósofo francês
Teilhard de Chardin .
Seu belíssimo e tenso poema “ A ULTIMA PALAVRA “ tem som de
despedida. De quem fez o último poema, por uma última razão.
seus amigos e admiradores não querem o som de despedida.
Esperam que este livro longe de ser rubro crepúsculo , belo , mas
que se finda , prenuncie CANTO-AURORA de uma obra a se
Multiplicar.
Ficamos felizes também ao ver que a nossa inquieta Bagé,
mais uma vez, transborda da Campanha para o cenário-maior
Do Estado e do país.
E que venham outros poemas, tantos quantos sua sensibilidade
lançar , porque essas contribuições de alma e cultura é que
enriquecem a nossa vida.
Obs. Martha , minha amiga , é casada com Paulinho, agrônomo que atendia
Minha fazenda em Bagé
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